No dia 31 de janeiro de 2020, o Reino Unido saiu da União Europeia (UE) depois de 47 anos inserido no grupo.
Porém, ainda existe algumas pendências a serem resolvidas pelas partes, porém, elas estão longe de se entenderem.
No post de hoje, iremos explicar o porquê da saída do Reino Unido da União Europeia, quais são esses acordos que estão sendo feitos nesse momento, durante uma pandemia.
Brexit
Antes de mais nada, temos que entender o motivo da saída do Reino Unido da União Europeia, ou, para resumir, Brexit.
Em 2016, foi feito um referendo no Reino Unido para saber se as pessoas queriam que o Reino continuasse na União Europeia ou se queriam q saísse. A maioria da população quis a saída. Dessa forma, começou o processo de “divórcio”.
Depois de longas tentativas, essa saída ocorreu no dia 31 de janeiro de 2020, ou seja, quase 4 anos após o referendo.
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Porém, vamos entender o motivo da saída. Por ser um bloco econômico, todas as pessoas dos países compostos na UE tinham livre acesso ao Reino Unido, o que facilitava a ida de imigrantes para o país.
Por outro lado, não estava sendo vantajoso para o Reino Unido financeiramente, visto que esse tinha que arcar com muitos custos de países que não estava bem economicamente, isto gerava um custo de bilhões de dólares.
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Os acordos de hoje
Essas negociações que estão acontecendo são sobre o livre-comércio entre a UE e o Reino Unido. Porém, esse acordo não está saindo do lugar.
Dessa maneira, outro fator que tem contribuído com essa estagnação é a pandemia do COVID-19, na qual obriga centenas de negociadores a trabalharem por vídeo-conferência.
E nós, estudantes, já estamos achando difícil as aulas por vídeo, imagina negociar o futuro do seu país assim?
Porém, ambas as partes estão acusando um ao outro de estar impondo regras não equilibradas.
O Reino Unido disse que a União Europeia quer “propostas desequilibradas que vinculariam o Reino Unido a regras, ou padrões europeus.”
Em contrapartida, a UE diz que os britãnicos querem “uma espécie de compilação do melhor dos acordos comerciais”.
Assim, para a UE e para o Reino Unido, é muito difícil sair dessas negociações algo diferente dos britânicos deixarem o livre-comércio.
Dessa forma, caso esse embate ainda continue, o Reino Unido disse que irá deixar as negociações, estipulando uma data-limite para elas serem feitas.
Por outro lado, a UE acha que por causa da pandemia do Coronavírus, o Reino Unido não deixará de lado os acordos, mesmo que esses continuem empacados.
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As divergências
Esse acordo não está acontecendo por uma série de divergências, que incluem concorrência leal (sobre normas ambientais, sociais e fiscais), ou o direito de pescadores usarem águas britânicas.
Dessa forma, o medo maior é de acontecer um “no deal”, ou “não-acordo”, que acontece quando ambas as partes se rompem sem nenhuma concordar com o acordo.
Assim, isso traria efeitos devastadores para muitos países, até mesmo para o Brasil, já que a UE confirmou que cotas específicas de importação de produtos brasileiros irá deixar de existir, fazendo o país perder milhões de reais.
Vamos torcer para eles entrarem em acordo, não é mesmo?
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