Você já ouviu falar sobre o curso de Relações Internacionais? Este é baseado em 3 pilares: Economia, Política e Direito.
Assim, o post de hoje abordará a importância da economia para esse curso que tem se tornado cada vez mais famoso no Brasil.
Economia para Relações Internacionais
Não é novidade que o mundo está cada vez mais globalizado e interdependente e um exemplo disso é a situação que vivemos hoje em dia.
Um vírus que teve origem em uma cidade da China, hoje se espalha por todos os continentes.
Assim, as Relações Internacionais são o estudo que observa e analisa sistemas de relações políticas, econômicas e sociais que vão além de fronteiras.
E os países interagem nesse sistema internacional conforme suas demandas.
Em vista disso, como bem sabemos o comércio é uma grande ferramenta usada para garantir essas necessidades.
Dessa maneira, o estudo da economia no curso de Relações Internacionais é fundamental.
Para muitos analistas, a economia seria o principal motor das ações dos países.
Veja aqui o Ranking Universitário Folha do curso de Relações Internacionais em 2019.
Você sabia que alguém formado em RI é chamado tanto de analista internacional como internacionalista?
Um pouquinho de história
Após o cenário de horror da Primeira Guerra Mundial, o mundo experimentava algo que nunca havia vivido antes.
Diante disso, muitas foram as tentativas de impedir que algo parecido com a primeira guerra acontecesse novamente.
• Veja também: O que foi a crise da OPEP e o choque do petróleo?
Um discurso que ficou muito conhecido foi o do ex-presidente dos EUA, Woodrow Wilson em que ele apresentava 14 pontos para um plano de paz mundial.
Esses quatorze pontos de 1918 foram a principal base para a formação da Liga das Nações.
A Liga das Nações foi a primeira tentativa de uma organização internacional, e em seus princípios estava a valorização do comércio.
Embora esta tenha fracassado, ela nos dá uma primeira ideia da importância do comércio e da economia para as relações exteriores.
Em 1945, houve a criação da Organizações das Nações Unidas (ONU) com suas bases na Liga.
Na Carta da ONU, em que estão todos os princípios da organização, diz que:
“[…] pela aceitação de princípios e a instituição dos métodos, que a força armada não será usada a não ser no interesse comum, a empregar um mecanismo internacional para promover o progresso econômico e social de todos os povos.”
Assim, você consegue ver como a economia internacional é vista como prioridade para os países membros da ONU?
Somado a isso, alguns autores de RI consideram o comércio internacional importante para impedir ataques diretos e outros conflitos entre as nações.
Por outro lado, o economista, David Ricardo, afirma a importância para a economia interna dos países:
- a abertura econômica;
- o comércio exterior;
- as interações monetárias.
Você sabia que no dia 26 de setembro há a comemoração do dia do internacionalista?
Como trabalhar com economia em Relações Internacionais?
Tenho certeza que quando você pensa “o que um internacionalista faz”, a primeira coisa que deve vir a sua mente é a ONU.
Alguns até podem pensar em diplomacia, comércio exterior e em outras organizações internacionais.
Mas na verdade, a atuação de um internacionalista é muito ampla, e para aqueles que desejam se especializar em economia, também.
Em comércio exterior, por exemplo, o internacionalista não só trabalha com a logística e os números das exportações e importações, mas com os acordos e as negociações por traz.
Área Privada
Além disso, hoje em dia há cada vez mais negociações entre atores não-governamentais e internacionais.
Dessa forma, o analista internacional pode trabalhar com:
- a internacionalização de empresas;
- auxiliar no comércio de multinacionais, etc.
Assim, este tem a possibilidade de trabalhar vistoriando, gerenciando operações de exportações e importações.
Além da possibilidade do internacionalista prestar consultorias.
Você sabia que o internacionalista no mercado privado tem salário de R$ 1,8 mil, chegando a R$ 8 mil e picos de R$ 20 mil?
Organizações Internacionais
Assim, aqui estão algumas organizações internacionais e inter regionais que um analista internacional pode trabalhar:
- OMC;
- FMI;
- Banco Mundial;
- OCDE.
Entenda mais: como funciona a FMI e para que serve?
Dessa maneira, o analista pode trabalhar nessas instituições representando o país (diplomata) ou de forma independente.
Já pensou na chance de participar das discussões diplomáticas e econômicas do mundo?

Entenda mais: como funciona a OMC e para que serve?
Por fim, o mínimo conhecimento de economia é sempre importante.
Assim, isso não seria nada diferente para um campo tão abrangente e complexo quanto o de RI.
O que você achou do texto? Não esqueça de compartilhá-lo.
