Durante o século XX, a China mal havia se industrializado, grande parte da população passava fome e o país era visto como exemplo de como um antigo império pode se autodestruir em consequência de sucessivos erros políticos e econômicos.
Até o início de 1980, a nação era majoritariamente agrária, com uma indústria insignificante.
Além disso, as poucas fábricas que lá existiam estavam desatualizadas: 70% delas operavam de forma quase completamente manual.
Como a China se tornou uma potência?
Todavia, o país desenvolveu um plano de recuperação que o tirou do papel de polo miserável. Assim, o país se transformou no maior mercado consumidor do planeta e na economia que fica atrás apenas dos Estados Unidos, em relação ao tamanho.
De acordo com Linda Lim, especialista em mercados asiáticos e professora da Universidade de Michigan, o país se tornou algo como a “fábrica global”. Em apenas três décadas, ele implementou as três revoluções industriais que o Ocidente demorou 250 anos para promover.
Diante disso, para alcançarem a posição que possuem atualmente um dos principais objetivos da China foi investir na educação.
Entre 2010 e 2015, injetaram 250 bilhões de dólares ao ano no ensino superior — realizado tanto em universidades locais como pelo envio de alunos a instituições internacionais.
No aspecto do empreendedorismo, poucas nações produziram empresas tão revolucionárias quanto bem-sucedidas em um curtíssimo espaço de tempo. São exemplos a Huawei e a Xiomi.
Sendo assim, atualmente a China é o segundo país que mais investe em inovação.

A primeira potência comercial mundial?
Em 2013, a China se tornou a primeira potência comercial mundial, devido as suas trocas comerciais que ultrapassaram pela primeira vez na história os 4 trilhões de dólares.
Nesse mesmo ano, as exportações da segunda maior economia mundial cresceram 7,9%, para US$ 2,2 trilhões, e as importações 7,3%, para 1,9 trilhão, de acordo com dados do Serviço Alfandegário chinês.
Nesse cenário, o superávit comercial foi de 260 bilhões de dólares, 12,8% a mais do que no ano anterior.
A crescente influência da China no comércio mundial ameaça desmantelar blocos regionais comerciais, à proporção que o gigante asiático se torna o parceiro comercial mais importante para alguns países.
Portanto, a União Europeia (UE) confirmou a sua posição de maior parceira comercial da China, seguida por Estados Unidos, pelos países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), Hong Kong e Japão.
Somente UE, Estados Unidos e Japão absorviam 33,5% do comércio exterior da China ao início da década de 2010. A balança comercial da China se tornou importante para o resto do mundo.
Exportações chinesas
O gráfico abaixo corresponde aos principais produtos que são exportados pela China e como suas exportações cresceram ao longo dos anos.

A China se tornou o maior exportador mundial em 2009, ao passo que os EUA se mantêm como os maiores importadores, absorvendo US$ 2,2 trilhões em bens, frente a US$ 1,82 trilhão em importações chinesas.
Atualmente, a China quer desenhar uma nova indústria que promete, até 2025, acrescentar 150 bilhões de dólares ao PIB.
Em uma extensa lista de tarefas a ser cumpridas, identificaram-se dez setores-chave a ser financiados pelo Estado — entre eles:
- Tecnologia da informação
- Automação
- Automóveis elétricos
- Medicamentos de nível genético e fármacos.
Todavia, as coisas devem ser alteradas devido a pandemia do coronavírus.
Por fim…
Em conclusão, nota-se que a China é um país que tende a crescer e se desenvolver cada vez mais. Por isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, se preocupa tanto com os rumos da economia chinesa.
Para entender um poucos mais sobre a guerra comercial entre os EUA e a China, clique aqui.

A China se tornou o maior polo comercial do mundo e, além disso, se tornou um país independente em várias áreas.
Além disso, a China é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, perdendo apenas para EUA e Argentina.
Ainda mais, graças ao boom das commodities, que aconteceu por causa do crescimento chinês no século XXI, muitos países viveram sua melhor época comercial.
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